Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!
E por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.
Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo para não abusar do meu poder no evangelho.
Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais.
É possível sentir nas palavras do apóstolo Paulo, dirigida aos discípulos da cidade de Corinto, a abnegação na pregação do Evangelho de Jesus. Paulo começa nos lembrando de nossa obrigação em anunciar o evangelho, tenha ou não recompensa nisso. Exige-se, ainda, boa vontade e sinceridade de propósitos. Paulo ilustrou isso em sua vida particular, pregando o Evangelho com todo o empenho, mesmo nas mais difíceis situações, vividas, principalmente, nas prisões, por ser um pregador entre pessoas que não queriam ouvir nem saber da Palavra de Deus. O prêmio para nós, Ministros do Evangelho, será propor, de graça, a gloriosa Salvação de Jesus Cristo a todos os homens, lembrando-nos, em toda ocasião, que estamos na condição de servos de Deus, servindo a todos o alimento do Espírito, o Pão da Vida, poderoso para alimentar e salvar as almas daqueles que recebem a Palavra de Deus. De graça recebestes?, perguntou Jesus aos apóstolos; e ordenou: então, de graça dai. Jesus nunca cobrou nada pela pregação do Evangelho. Agora, nós, pregadores, que como os apóstolos recebemos de graça a salvação, devemos trabalhar do mesmo modo que eles, recompensando a Jesus por esse maravilhoso prêmio que ele já nos deu. E tudo o mais que necessitarmos, o Senhor nos acrescentará. - Pr. Wagner Cipriano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
NOTA:
Deixe sua opinião evitando palavras torpes ou ofensivas.
Seu comentário está sujeito às leis vigentes no país, podendo acarretar-lhe responsabilização judicial e subsequentes penalidades e sanções civis e criminais.